quarta-feira, 3 de julho de 2013

“FAFE, MEU AMOR”, DE ARTUR FERREIRA COIMBRA: APRESENTAÇÃO ESTA SEXTA-FEIRA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE FAFE

Esta sexta-feira, 5 de Julho, na Biblioteca Municipal de Fafe, a partir das nove e meia da noite, será apresentada a obra FAFE, MEU AMOR – Textos e imagens sobre o concelho, um novo trabalho do investigador Artur Ferreira Coimbra, editado pela Junta de Freguesia de Fafe.

A anteceder, actua o jovem grupo local Quarto C.

Esta é uma “obra de absoluto e desmedido amor a Fafe”, uma obra de paixão, “construída” ao longo de anos de pesquisas avulsas em jornais, almanaques e obras literárias, à espera da melhor oportunidade para verem a luz do dia.
São dezenas de textos em prosa e em verso que têm em comum a exaltação de “Fafe”, tema tratado das mais diversificadas, afectuosas e carinhosas formas.

São textos de autor, assinados por escritores, jornalistas, cronistas e poetas, originários do concelho, mas também exteriores às suas fronteiras geográficas ou mentais e que foram recolhidos em forma de antologia.

Trata-se de um livro que integra três partes: a primeira insere mais de três dezenas de textos em prosa, dos últimos três séculos, desde 1706 à atualidade, quer de autores locais, quer de autores de nível nacional (António Carvalho da Costa, Camilo, Pinho Leal, José Augusto Vieira, Martins Sarmento, Tomás da Fonseca, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Sant'Anna Dionísio e Ernesto Veiga de Oliveira, entre outros autores que escreveram sobre Fafe); a segunda, inclui largas dezenas de textos poéticos sobre Fafe de mais de 30 autores locais, do princípio do século XX aos nossos dias (Thomaz D’Alvim, Vaz Monteiro, Delfim de Guimarães, Teixeira e Castro, Ruy Monte, Soledade Summavielle, Valdemar Gonçalves, José Salgado Leite, Artur Coimbra, Augusto Fera, Domingos Gonçalves, Pompeu Miguel Martins, António de Almeida Mattos, Carlos Afonso e Benedita Stingl, entre muitos outros) e não só; finalmente, cerca de uma centena de imagens sobre Fafe editadas em diferentes décadas do século XX, que pela primeira vez surgem reunidas na mesma publicação.

São basicamente textos que elevam a auto-estima dos fafenses e glorificam as belezas, potencialidades, valores e hospitalidade da terra.
Neles sobressaem os valores maiores de Fafe, os seus arquétipos, as suas mitologias, os seus símbolos incontornáveis (monumentos, espaços arquitectónicos, sociabilidades, progressos, festas, lendas, cultos, gentes).

Esta é a obra que marca o arranque da evocação dos 35 anos de vida literária do autor, contados a partir da publicação de O Prisma do Poeta, no ano de 1978.


Pelo meio, contam-se dezenas de anos de uma vida devotada ao ofício das palavras, concretizadas em mais de duas dezenas de obras editadas!