A anteceder, actua o jovem
grupo local Quarto C.
Esta é uma “obra de absoluto
e desmedido amor a Fafe”, uma obra de paixão, “construída” ao longo de anos de
pesquisas avulsas em jornais, almanaques e obras literárias, à espera da melhor
oportunidade para verem a luz do dia.
São dezenas de textos em
prosa e em verso que têm em comum a exaltação de “Fafe”, tema tratado das mais
diversificadas, afectuosas e carinhosas formas.
São textos de autor,
assinados por escritores, jornalistas, cronistas e poetas, originários do
concelho, mas também exteriores às suas fronteiras geográficas ou mentais e que
foram recolhidos em forma de antologia.
Trata-se de um livro que
integra três partes: a primeira insere mais de três dezenas de textos em prosa,
dos últimos três séculos, desde 1706 à atualidade, quer de autores locais, quer
de autores de nível nacional (António Carvalho da Costa, Camilo, Pinho Leal,
José Augusto Vieira, Martins Sarmento, Tomás da Fonseca, José Saramago,
Agustina Bessa-Luís, Sant'Anna Dionísio e Ernesto Veiga de Oliveira, entre
outros autores que escreveram sobre Fafe); a segunda, inclui largas dezenas de
textos poéticos sobre Fafe de mais de 30 autores locais, do princípio do século
XX aos nossos dias (Thomaz D’Alvim, Vaz Monteiro, Delfim de Guimarães, Teixeira
e Castro, Ruy Monte, Soledade Summavielle, Valdemar Gonçalves, José Salgado
Leite, Artur Coimbra, Augusto Fera, Domingos Gonçalves, Pompeu Miguel Martins,
António de Almeida Mattos, Carlos Afonso e Benedita Stingl, entre
muitos outros) e não só; finalmente, cerca de uma centena de imagens sobre Fafe
editadas em diferentes décadas do século XX, que pela primeira vez surgem
reunidas na mesma publicação.
São basicamente textos que
elevam a auto-estima dos fafenses e glorificam as belezas, potencialidades,
valores e hospitalidade da terra.
Neles sobressaem os valores
maiores de Fafe, os seus arquétipos, as suas mitologias, os seus símbolos
incontornáveis (monumentos, espaços arquitectónicos, sociabilidades,
progressos, festas, lendas, cultos, gentes).
Esta é a obra que marca o
arranque da evocação dos 35 anos de vida literária do autor, contados a partir
da publicação de O Prisma do Poeta, no ano de 1978.
Pelo meio, contam-se dezenas
de anos de uma vida devotada ao ofício das palavras, concretizadas em mais de
duas dezenas de obras editadas!